segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Resenha > Finnikin, O Guerreiro



           Autor: Melina Marchetta
Páginas: 424
Editora: iD
Ano: 2012

 Confesso que apesar de ter me interessado pela sinopse, não apostei todas as minhas fichas que esse livro seria bom, mas, no final, até que rendeu uma boa leitura.

 O livro vai contar a história do reino de Lumatere e de seu povo. No que ficou conhecido como os cinco dias do inominável, Lumatere foi atacada por inimigos de reinos vizinhos (deixando diversos mortos como, por exemplo, os membros da família real) e lançada em uma maldição que deixou boa parte dos sobreviventes presos no reino e, aqueles que conseguiram escapar, não conseguiram retornar para ajudá-los. Finnikin que na época era só uma criança, conseguiu escapar e ficou aos cuidados do primeiro cavaleiro do rei, Sir Thoper.

 Nosso protagonista é treinado para seguir os passos de seu pai (que está desaparecido) para no futuro, quando recuperarem Lumatere, se tornar capitão da Guarda Real, mas, enquanto não se descobre como quebrar a maldição, Finnikin vai viajando entre os reinos ao lado de Sir Thoper, aprendendo línguas, costumes e ajudando o povo lumaterano que tanto está sofrendo em acampamentos super povoados, repletos de doenças e tristezas.

 Em determinado momento da história, Finnikin e Sir Thoper conhecem Evanjalin, uma noviça que afirma poder caminhar pelos sonhos das pessoas e que guiará os dois até Balthazar, o herdeiro do trono de Lumatere que ainda está vivo.

 Ao longo dessas mais de 400 páginas, vamos acompanhar a determinação desses três personagens em ter de volta sua terra natal. Novos personagens vão surgindo e vamos nos apegando a cada história contada, acompanhando a dor de cada um e a esperança por uma vida melhor para si ou, ao menos, para os seus entes queridos.

 Apesar do título do livro se referir a um guerreiro, ao longo da história podemos ver que coragem para empunhar uma espada e ir à uma batalha, qualquer um pode ter, mas coragem para liderar, poucos possuem e é isso o que Finnikin vai acabar descobrindo.

"- Você acha que não posso ser um grande guerreiro? - ele perguntou.
- Hoje este pátio estava lotado de grandes guerreiros. Qual a importância de mais um? Mas não estava lotado de grandes homens com a coragem necessária para governar um reino. Qualquer um pode matar, Finnkin. É um golpe, uma ação feita com a mão. Mas nem todo homem sabe liderar. Para isso, é preciso o que está aqui - ele disse apontando para a cabeça dele - e o que está aqui. Ele pousou a mão sobre o peito dele."

 Ah... outro ponto que também é muito bacana no livro é a importância das mulheres e seu papel extremamente importante na recuperação do reino.

"- Você tem medo das mulheres? - Trevanion perguntou, divertido.
- Não tenho vergonha de dizer que sim, e você é um doido se não tiver - disse Lorde Augusto enfaticamente."

Então é isso geeks. Ótimas leituras e um bom Iméra pra vocês.
Nos vemos na próxima ;)

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